O desafio da tecnologia à integridade eleitoral
- Nestor Rodrigues
- há 4 dias
- 1 min de leitura
As eleições mudaram. E o risco também.
Vídeos falsos criados com inteligência artificial. Notícias que se espalham em segundos. Campanhas manipuladas por robôs. Esse é o cenário que se desenha para as próximas eleições, e o Direito Eleitoral precisa estar pronto.
O que é deepfake e por que é tão perigoso?
Deepfake é um vídeo manipulado, geralmente com IA, que coloca alguém dizendo ou fazendo algo que nunca aconteceu. E o pior: parece 100% real.
Agora imagine isso nas mãos de quem quer manipular uma eleição. Um vídeo falso de um candidato polêmico na véspera da votação pode mudar o rumo do resultado, mesmo que desmentido depois.
O que já está sendo feito?
O TSE já começou a criar regras novas. Entre elas:
Exigir aviso claro em vídeos com IA;
Responsabilizar quem produz e compartilha deepfakes;
Parcerias com redes sociais para remover conteúdo falso mais rápido.
Mas isso é só o começo. A atuação dos advogados vai ser ainda mais importante nesse cenário. O advogado eleitoral não serve só pra registrar candidatura. Ele orienta, previne problemas e age rápido se surgir uma denúncia, um vídeo falso ou qualquer situação de risco jurídico.
Numa eleição tão conectada como a de 2025, esse apoio faz toda a diferença.

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